CAFÉ IBICOARA - CAFÉ ORGÂNICO IBICOARA - CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA BRASIL

20/09/2012 01:03

O café Natura Gourmet orgânico nasceu da vontade de oferecer ao mercado brasileiro os cafés das fazendas Aranquan e Floresta, que até então tinham toda sua produção exportada para o mercado de cafés especiais nos Estados Unidos, Inglaterra e na Itália.

As fazendas estão localizadas próximo aos limites do parque nacional da Chapada Diamantina, no município de Ibicoara, Bahia.

Dentre as regiões do Brasil tradicionais para cultivo de café no Brasil, a Chapada Diamantina tem-se destacado nos últimos anos, pois reúne excelentes condições para a produção de café de qualidade. Condições de solo, micro clima, altitude e latitude que conferem aos cafés produzidos nessa área características especiais e únicas de sabor.

O café Natura Gourmet é cultivado em altitudes que variam de 1050 a 1200 m de altitude, em sistemas agro-florestais, onde a biodiversidade garante um ambiente em equilíbrio, e o clima frio completa os elementos que provaram ser ideais para o cultivo de café gourmet.

É um café Gourmet! E é um café Orgânico! Mas, o que significa isso?

A classificação “café gourmet” corresponde às características superiores de qualidade do café, produzido apenas partir de grãos da espécie Arábica. São cafés que atingem notas elevadas de doçura, acidez, corpo e aroma.

Já a indicação “café orgânico” refere-se ao café produzido a partir da agricultura orgânica, e fundamenta-se em princípios agro-ecológicos e de conservação de recursos naturais, sem a utilização de fertilizantes químicos ou pesticidas, ou quaisquer outros produtos químicos nocivos á saúde humana ou da fauna local.

O café Natura Gourmet está entre os melhores cafés disponíveis no mercado brasileiro. Além disso, é Orgânico!

Existe uma crença que o café orgânico é mais ”suave” em seu sabor – FALSO.

Outros fatores determinam o grau de suavidade do café, como por exemplo, o método de preparo pós-colheita utilizado, ou a grau de torra, mais escuro ou mais claro. Mas nada tem a ver com o fato de ser orgânico. O Natura Gourmet, por exemplo é encorpado com sabor marcante do bom café. Enquanto que existem cafés convencionais, ou seja, não-orgânicos, muito suaves.

Ibicoara surgiu no início do século XIX com a chegada de alguns garimpeiros à procura de ouro. O povoado de São Bento, como inicialmente era conhecido, passou a ser ponto de descanso de tropeiros e garimpeiros que viajavam para Mucugê ou Andaraí. Ali, surgiram a cultura de café (até hoje fortemente presente) e a criação de gado. O povoado passou a se chamar Igarassu e, na década de 1940, passou a distrito com o nome de Ibicoara, sendo emancipado de Mucugê em 1962.

Destacam-se os festejos herdados dos antepassados (Festa de São Bento e Reisado), a festa junina e o carnaval. Alguns pratos típicos da cidade incluem o godó ou cortado de banana, o beiju e o cuscuz. Atualmente, destacam-se as culturas de café e batata.

 

O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 mL dependendo do método de preparação.

Em alguns períodos da década de 1980, o café era a segunda mercadoria mais negociada no mundo por valor monetário, atrás apenas do petróleo. Este dado estatístico ainda é amplamente citado, mas tem sido impreciso por cerca de duas décadas, devido à queda do preço do café durante a crise do produto na década de 1990, reduzindo o valor total de suas exportações. Em 2003, o café foi o sétimo produto agrícola de exportação mais importante em termos de valor, atrás de culturas como trigo, milho e soja. Minas Gerais é o estado com maior produção de café do Brasil.

história do café começou no século IV. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quenia) e difundiu-se para o mundo através do Egto e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho", devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.

Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas ovelhas ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.

Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar os animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia, introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitandoa lei seca por parte do Islã. O Lemen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.

O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.

Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe. Enquanto na llíngua Turco Otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arábica foi dada pelo naturalista Lineu.

O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.

Em 1475 surge em Constinópola a primeira loja de café, produto que para se espalhar pelo mundo se beneficiou, primeiro, da expansão do Islamismo e, em uma segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos.

Por volta de 1570, o café foi introduzido em Veneza, Itála, mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e somente foi liberada após o papa Clemente VIII provar o café.

Na Inglaterra, em 1952, foi aberta a primeira casa de café da Europa ocidental, seguindo-se a Itália dois anos depois. Em 1672 cabe a París inaugurar a sua primeira casa de café. Foi precisamente na França que, pela primeira vez, se adicionou açúcar ao café, o que aconteceu durante o reinado de Luís XIV, a quem haviam oferecido um cafeeiro em 1713.

Na sua peregrinação pelo mundo o café chegou a Java, alcançando posteriormente os Paises Baixos e, graças ao dinamismo do comércio marítimo holandês executado pela Companhias das Índas Ocidentais, o café foi introduzido no Novo Mundo, espalhando-se nas Guianas, Martinicas, São Domingos, Porto Rico e Cuba.Gabriel Mathien de Clieu, oficial francês, foi quem trouxe para a América os primeiros grãos.

Ingleses e portugueses tentaram a sua sorte nas zonas tropicais da Ásia e da Áfrca.

Lavouras de café no Brasil

Em 1727, o sargento-mor Francisco de Mello Palheta, a pedido do governador do Estado do Grão-Pará, lançou-se numa missão para conseguir mudas de café, produto que já tinha grande valor comercial. Para isso, fez uma viagem à Guiana Francesa e lá se aproximou da esposa do governador da capital Cafeína. Conquistada sua confiança, conseguiu dela uma muda de café Arábico, que foi trazida clandestinamente para o Brasil.

Das primeiras plantações na Região Norte, mais especificamente em Belem, as mudas foram usadas para plantios no Maranhão e na Bahia, na na Região Nordeste.  As condições climáticas não eram as melhores nessa primeira escolha e, entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões: o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe mudas do Pará para a Região Sudeste e as cultivou no Rio de Janeiro, depois São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total. O negócio do café começou, assim, a desenvolver-se de tal forma que se tornou a mais importante fonte de receitas do Brasil e de divisas externas durante muitas décadas a partir da década de 1850.

O sucesso da lavoura cafeeira em São Paulo, durante a primeira parte do século XX, fez com que o Estado se tornasse um dos mais ricos do país, permitindo que vários fazendeiros indicassem ou se tornassem presidentes do Brasil (política conhecida como café-com-leite, por se alternarem na presidência paulistas e mineiros), até que se enfraqueceram politicamente com a Revolução de 1930.

O café era escoado das fazendas depois de secados nos terreiros de café, no interior do estado de São Paulo, até as estações de trem, onde eram armazenados em sacas, nos armazéns das ferrovias, e, depois embarcado nos trens e enviado ao Porto de Santos, através de ferrovias, principalmente pela Inglesa São Paulo Railway.

O fim do tráfico e seus efeitos

O tráfico negreiro era um dos negócios mais lucrativos da economia brasileira e movimentava muito dinheiro. Com sua proibição, os capitais antes aplicados na compra de escravos foram deslocados para outras atividades. Ocorreu assim um incremento das indústrias, das ferrovias, dos telégrafos e da navegação. Junto com o café, o fim do tráfico proporcionou o início da modernização brasileira.

Reagindo aos efeitos da extinção do tráfico negreiro, os cafeicultores recorreram ao tráfico interprovincial e desenvolveram uma política de atração de imigrantes europeus para suas lavouras. As lavouras decadentes da cana-de-açúcar no Nordeste ampliaram a venda de escravos para as lavouras do Centro-Sul, que se transformaram na principal região esclavagista do país. Porém, o trabalho dos imigrantes só ganharia peso na década de 1880, quando os cafeicultores já não conseguiam segurar os escravos nas fazendas, devido à força da campanha abolicionista.

O Café e a geada

O café foi plantado oeste do estado de São Paulo, nos lugares mais altos, os espigões, divisores das bacias dos rios que desembocam no rio Paraná, lugares menos propensos à geadas que as baixadas dos rios. Nestes espigões foram também construídas as ferrovias e as cidades do Oeste de São Paulo, longe da malária que era comum nas proximidades dos rios. O café em São Paulo sofreu sobremaneira com a "grande geada de 1918" e a geada de 18 de julho de 1975, que atingiu também o norte do estado do Paraná, dizimando todos os cafezais das regiões de Londriina e Maringá

A Valorização do Café

O mais conhecido convênio de estados cafeeiros para obter financiamento externo para armazenamento de café em armazéns a fim de diminuir a oferta externa e conseguir preços mais elevados para o mesmo foi o Convêno de Taubaté de 1906. O pressuposto da retenção de estoques de café era a crença de que depois de uma safra boa, seguiria-se uma safra ruim, durante a qual o café estocado no ano anterior seria exportado. A partir da década de 1920, a valorização do café tornou-se permanente, aumentado muito o volume estocado, fazendo os preços se elevarem, atraindo com isso novos países produtores ao mercado fazendo concorrência ao Brasil. Com a crise de 1929, a partir do governo de Getúlio Vargas, todo os estoques de café tiveram que ser queimados para os preços não subirem. A escolha foi feita de modo a manter o café como um produto destinado às elites. Ou seja, o governo preferiu queimar o café à vendê-lo por um preço mais baixo, o que o tornaria acessível a qualquer cidadão da época. Foram queimados de 1931 a 1943, 72 milhões de sacas, equivalentes a 4 safras boas. A partir de 1944, a oferta de café passou a ser regulada por convênios entre países produtores.

Atualmente, o Café é considerado "a bebida do sistema capitalista", devido às propriedades que a cafeína confere aos seus usuários, levando-os a obterem melhor rendimento e produtividade no meio profissional.

Na Europa

Os estabelecimentos comerciais na Europa consolidaram o uso da bebida do café, e diversas casas de café ficaram mundialmente conhecidas, como o Café Nicola, em Lisboa, onde se encontravam políticos e escritores, sendo de realçar o poeta Bocage, o Virgínia Coffee House, em Londres, e o Café de La Régence em Paris, onde se reuniam nomes famosos como Rousseau, Voltaire, Richeliieu e Diderot.

O invento da cafeteira, já em finais do  Século XVII, por parte do conde de Rumford, deu um grande impulso à proliferação da bebida, ajudada ainda por uma outra cafeteira de 1802, esta da autoria do francês  Descroisille onde dois recipientes eram separados por um fiiltro.

Em 1822, uma outra invenção surge em França, a máquina de café expresso, embora ainda não passasse de um protótipo. Em 1855 é apresentada em uma exposição, em Paris, uma máquina mais desenvolvida, mas foi em Itália que a aperfeiçoaram.

Assim, coube aos italianos, apenas em 1905, comercializar a primeira máquina de expresso, precisamente no mesmo ano em que foi inventado um processo que permitia descafeinar o café. Em 1945, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, a Itália continua tendo a primazia sobre os expressos e Giovanni Gaggia apresenta uma máquina onde a água passa pelo café depois de pressionada por uma bomba de pistão. O sucesso foi notório.

A Crise de 1929

Com a "quebra" da Bolsa de Valores americana em 1929, o Brasil teve a primeira grande crise de superprodução do café, tendo que o governo brasileiro promover a queima de estoques para tentar segurar os preços. Nos finais da década de 1930, o Brasil tinha-se visto a braços com outro excedente de produção que foi resolvido com ajuda da Nestlé, quando esta inventou o café instantâneo.

Superada mais essa crise, o Brasil continuou a ser o maior produtor mundial de café, embora nos últimos anos tenha de concorrer com outros países da América Latina.

O café é, atualmente, a bebida preparada mais consumida no mundo, sendo servidas cerca de 400 bilhões de xícaras por ano. O tipo de café mais comum é o arábica, ocupando cerca de três quartos da produção mundial, seguido do robusta, que tem o dobro da cafeína contida no primeiro.

O café e a saúde

A maioria das pessoas que consomem café diariamente desconhece as substâncias saudáveis e os seus efeitos terapêuticos:

§  O consumo moderado de café (de três a quatro xícaras por dia) exerce efeito de prevenção de problemas tão diversos como o mal de Parkinson, a depressão, o diabete, os cálculos biliares, o câncer de colon e o consumo de drogas e álcool. Além disso melhora a atenção e, consequentemente, o desempenho escolar e a produtividade no trabalho.

§  O café contém vitamina B, lipídios, aminoácidos, açúcares e uma grande variedade de minerais, como potássio e cálcio, além da cafeína.

§  O café tem propriedades antioxidantes, combatendo os radicais e melhorando o desempenho na prática de esportes.

§  Doenças como infarto, malformação fetal, câncer de mama,aborto, úlcera gástrica ou qualquer outro tipo de câncer não estão associadas ao consumo moderado de cafeína. Segundo alguns estudos, o seu consumo poderá mesmo baixar o risco de cancro da próstata.

§  Melhora a taxa de oxigenação do sangue.

A cafeína chega às células do corpo em menos de 20 minutos após a ingestão do café. No cérebro, a cafeína aumenta a influência do neurotransmissor dopamina.

Entre os malefícios causados pelo consumo excessivo de café podemos listar:

§  Ação diurética compulsivo causadora de perda de minerais e oligoelementos, aminoácidos e vitaminas essenciais.

§  Causa enfraquecimento do organismo através da perda de sódio, potássio, cálcio, zinco, magnésio, vitaminas A e C, bem como do complexo B.

§  Possui relação direta com a doença fibroquística (eventualmente precursora do “câncer da mama”).

§  Pode causar o aparecimento de polipos (primeiro estágio do câncer no aparelho digestivo), verrugas, psoríases e outras afecções dermatológicas.

§  Reduz a taxa de oxigenação dos neurônios.

§  Provoca uma maior secreção de ácido clorídrico, causando irritações nas mucosas intestinais que causam colites e ulcerações, principalmente para quem sofre de gastrite.

§  Sua ação é acidificante do sangue, propiciando o surgimento de leucorreias, cistites, colibaciloses e variados acessos fúngicos.

Valor nutricional

Valor nutricional por cada 100g

kJ

2

Carbohidratos

0

Gordura

0,02 g

Gordura saturada

0,02 g

Gorduras trans

0 g

Gordura monoinsaturada

0,015 g

Gordura polinsaturada

0,001 g

Água

99,39 g

Proteínas

0,12 g

Cafeína

40 mg

Vitamina A

0 ug

Betacaroteno

0 ug

Vitamina B1

0,014 mg

Vitamina B2

0,076 mg

Vitamina B3

0,191 mg

Vitamina B5

0,254 mg

Vitamina B6

0,001 mg

Vitamina E

0,01 mg

Vitamina K

0,0001 mg

Cálcio

2 mg

Ferro

0,01 mg

Magnésio

3 mg

Manganésio

0,023 mg

Fósforo

3 mg

Potássio

49 mg

Sódio

2 mg

Zinco

0,02 mg

 

Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9