GEOLOGIA DA CHAPADA DIAMANTINA, IBICOARA BAHIA BRASIL

04/05/2012 18:11

 

GEOLOGIA DA CHAPADA DIAMANTINA
Quem observam o cenário de terras íngremes e leitos de rios pedregosos não imagina que a Chapada Diamantina não existia; onde hoje é sertão, outrora o mar reinava soberano. Há mais ou menos um bilhão e meio de anos, o oceano cobria essa área que era um mar raso, onde desaguavam rios torrenciais, vindos de outras grandes montanhas antes que um choque de placas tectônicas criasse as profundas fissuras e depressões encontradas atualmente. Assim iniciou-se a formação da bacia sedimentar do Espinhaço, onde rios, ventos e mares desempenharam o papel dos agentes modificadores daquela paisagem. As inúmeras camadas de arenitos, conglomerados e calcários, hoje expostos na Chapada Diamantina, representam as atividades destes agentes ao longo do tempo geológico.
A Chapada é o resultado de uma inversão do relevo. Os rios escavaram seus vales profundos e é através desas gargantas que se tem acesso ao planalto. Revolvendo o cascalhos dos leitos destes rios encachoeirados, garimpeiros extraíram no século 18, muitas arroubas de ouro, especialmente na Bacia do Rio de Contas e, no século seguinte, grandes quantidades de diamantes e carbonatos nas nascentes do Paraguaçu. 
A Chapada Diamantina faz parte do sistema orográfico da Serra da Mantiqueira, que em território baiano, desdobra-se em duas outras formações, a Serra do Espinhaço e a da Mangabeira. As Serras da Chapada abrangem uma área de aproximada de 38.000 km² e são as divisoras de água entre a Bacia de Rio São Francisco e os rios que desaguam diretamente no Oceano Atlântico, como o rio de contas e o Paraguaçu.
O perfil das serras ganham formas curiosas como a Serra da Águia em Ibicoara, Serra do Navio, os Três Morros, Três Irmãos, O Morro do Castelo, do Camelo, do Chapéu, entre outros. 
 
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